Penélope (um estudo sobre o Amor em paisagem de Guerra)

Tiago Vieira

PENÉLOPE é um tríptico sobre o mito de Penélope, a violência do amor e do desejo perante a ignorância das ditaduras e de todos os discursos de intolerância. Pretende-se também estabelecer uma relação com a memória da Segunda Guerra Mundial do ponto de vista filosófico, artístico, político, social e humano. 

 PENÉLOPE é uma reflexão sobre a intimidade, a consciência apocalíptica da realidade, um estado de alerta, um estudo performativo que valoriza a Arte como encontro inesquecível e único.


AMAR ATÉ ÀS ÚLTIMAS CONSEQUÊNCIAS SEMPRE, SUBMISSÃO NUNCA
De Tiago Vieira

AMAR ATÉ ÀS ÚLTIMAS CONSEQUÊNCIAS SEMPRE, SUBMISSÃO NUNCA é uma performance teatral de características coreográficas, uma Primavera em ferida. O mito de Penélope surge desmultiplicado em diferentes corpos que originam uma coreografia que habitando paisagens de Guerra procura um corpo que surgindo das margens deseja uma Revolução onde dançar é uma ação democrática do corpo, uma forma de combater a falta de desejo e a estagnação, um movimento de resistência perante a náusea quotidiana, o tédio de todos os lugares opressores. Nietzsche escreveu: UM DIA EM QUE NÃO SE DANÇA É UM DIA PERDIDO. Esta performance criada exclusivamente para este Manifesto- Festival- Encontro criado por Tânia Guerreiro é uma transformação de um solo que fiz Bruxelas em que durante 12 horas dancei a Sagração da Primavera para um só espectador ou para um número muito reduzido de espectadores. Esse projeto contou com o apoio da Bolsa Self-Mistake.


Encenação, texto, dramaturgia, figurinos, luz, cenário, desenho coreográfico: Tiago Vieira
Interpretação: Teresa Machado, Marta Caeiro, Paula Moreira, Maria Lalande, Tiago Vieira
Produção: ORG.I.A
Apoio: Self-Mistake/Produções Independentes, Latoaria, Fundação Calouste Gulbenkian, MC/DGA (a confirmar)
[PI] Produções Independentes é uma estrutura apoiada pela República Portuguesa – Ministério da Cultura / Direção-Geral das Artes. ORG.I.A é apoiada pela Câmara Municipal de Lisboa


Estreia
Lisboa - Latoaria
24 novembro 2019 às 21h30

 

DEVEMOS SEMPRE PERDOAR OS COBARDES, MAS NUNCA SER COMO ELES
De Tiago Vieira

DEVEMOS SEMPRE PERDOAR OS COBARDES, MAS NUNCA SER COMO ELES é um espetáculo que se baseia na ideia de Manifesto, como expressão de identidade, espaço poético alimentado por um desejo de liberdade. O Amor como gesto absoluto de revolução em tempos de Guerra.
DEVEMOS SEMPRE PERDOAR OS COBARDES, MAS NUNCA SER COMO ELES é a primeira parte de um tríptico sobre as memórias da Segunda Guerra Mundial e uma reflexão sobre o desejo que associo violentamente ao Amor. O Amor enquanto real gesto de destruição, o único necessário, a destruição de todos os sistemas de opressão.  DEVEMOS SEMPRE PERDOAR OS COBARDES, MAS NUNCA SER COMO ELES é um espetáculo que se baseia na ideia de manifesto. Um manifesto é uma ação, uma atitude perante o mundo, um corte com o que incomoda, uma possibilidade de visão, um discurso pessoal que procura atingir o coletivo. Um manifesto é um movimento que procura uma revisão da ordem do mundo, é a materialização de um desejo superior de estabelecer um encontro. Um manifesto ultrapassa a ideologia, aproxima-se mais de uma ação existencialista. Neste espetáculo, constituído por 7 manifestos e algumas zonas de ruído, restos, vestígios de outros possíveis manifestos, procuro uma paisagem cénica de elogio ao caos, aos corpos marginais, uma espécie de carnaval melancólico, sem heróis, onde o mito de Penélope surge desfigurado, próximo de um estado em que a exaustão da espera originou uma versão apocalíptica de uma danse macabre ou uma Sagração da Primavera a ruir. Depois de um exílio entre Bruxelas e Berlin ofereço na minha chegada flores do mal, Zaratustras em êxtase.

Encenação, texto , coreografia, dramaturgia, cenografia, figurinos e interpretação: Tiago Vieira
Interpretação:  a definir
Produção: ORG.I.A
Apoio: Self-Mistake/Produções Independentes, Fundação Calouste Gulbenkian.
[PI] Produções Independentes é uma estrutura apoiada pela República Portuguesa – Ministério da Cultura / Direção-Geral das Artes.
ORG.I.A é apoiada pela Câmara Municipal de Lisboa

Gaivotas 6
23, 24 e 25 de Janeiro 2020 . 3 apresentações

 

Alípio Padilha

AMAR ATÉ ÀS ÚLTIMAS CONSEQUÊNCIAS SEMPRE, SUBMISSÃO NUNCA de Tiago Vieira - Parte 2

AMAR ATÉ ÀS ÚLTIMAS CONSEQUÊNCIAS SEMPRE, SUBMISSÃO NUNCA de Tiago Vieira - Parte 1

João Meirinhos

Alípio Padilha