#ELECTRA vai ao #TECHNO tem como proposta um corpo a levar choques elétricos produzidos pela vibração de uma bateria desmembrada. A sua pele dança, não por vontade própria, mas porque o som a faz mover. O corpo move-se pelos estímulos, assume-se disponível para os movimentos de resposta ao que o rodeiam e às palavras de Electra que aqui invoca.
Que danças surgem na busca involuntária de um corpo que volta a mover-se depois da paragem total no mundo durante uma situação pandémica?
Que gestos surgem na busca voluntária da revisitação de um clássico?
É uma manifestação feita por uma pessoa só, onde o corpo é sacrificado entrando em estado de transe em prol da sua ânsia de renascer a partir de situações dolorosas, de músculos em tensão e, finalmente, em prol da sua arte.

Criação, Cenografia, Interpretação: Xana Novais
Assistência de encenação: Maurícia Barreira Neves
Sonoplastia/Interpretação: João Valinho
Eletrónica: Diogo Melo
DJ Set: DJ Saliva
Participação especial: Gracinda Rebolo e João Leonardo Guerra
Apoio à Residência: CAMPUS - Paulo Cunha e Silva
Coprodução: Fundação de Serralves e Theatro Circo
Apoio: Self-Mistake (Câmara Municipal de Lisboa – Cultura e República Portuguesa - CulturaI DGARTES – Direção-Geral das Artes) e Fundação Calouste Gulbenkian
Patrocínio MEDIKA Tecnologia Medicinal
Agradecimentos: André de Campos, Ângela Cardoso, Márcio Silva, Mafalda Jacinto, Tatiana Rocha, Valter Gomes e Alexandra Carvalho