ATMA_0.7
Filipe Baptista
Esta performance surge a partir da recolha e análise de vários registos acumulados ao longo dos último 7 anos, que me permitiram melhor entender as especificidades e limitações do meu organismo. A partir daí, decidi ligá-lo a uma máquina e escutá-lo. Escutar a sua falha e a sua luta.
O movimento aqui captado pelo espectador concentra-se naquela dança invisível que acontece dentro do nosso corpo ao ter acesso a este corpo físico interior, que tem uma pulsação e voluntariedade variável. Com o corpo ligado a uma máquina, deixo que os estímulos eléctricos captados traduzam este movimento interno num colosso que ocupa todo o espaço físico. Uma viagem da micro para a macro-escala, que se traduz numa pulsação, num eco, num rugido e numa voz antes impossível de escutar.
Conceito, performance, música e sonoplastia ao vivo: Filipe Baptista
Desenho de luz: André de Campos
Apoios: SillySeason, Rua das Gaivotas 6, Self-Mistake
Agradecimentos: Manuel Abrantes
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