Besta 

Mercedes Quijada

Fazendo uma ponte entre o imaginário grandiloquente do flamenco e o artificialismo do teatro Kakuki, Mercedes Quijada lança-se numa dança visceral de forte apelo cénico. A gestualidade teatral comum a essas duas tradições coreográficas é decantada em imagens-relâmpago da vida privada e do espaço público da cultura andaluz, onde a influência cigana é ainda muito presente. Indecisa entre revelar e ocultar memórias traumáticas, Mercedes Quijada monta e desmonta vários códigos identitários, transfigurando a iconografia feminina num infindável jogo de máscaras, onde se vislumbram gestos familiares que tanto invocam a dor como o estado de graça.


 

Criadora e intérprete: Mercedes Quijada
Sonoplastia: ter/rajo
Artista visual, figurinista: Andy James
Apoio à dramaturgia: Rui Catalão
Produção: ORG.I.A (Câmara Municipal de Lisboa – Cultura) e Mercedes Quijada
Apoios: Self-Mistake (Self-Curating), CAMPUS Paulo Cunha e Silva e CPBC (Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo
Apoios residências artísticas: CPBC (Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo), PEDREIRA (Experimental Collaborative Art Residencies), Espaço Corpo Raiz

 

 

*Self-Curating é um programa de autonomia artística inserido no projeto Self-Mistake.

 

Melina Koulia

Melina Koulia

Alípio Padilha

Alipio Padilha

Teaser

João Meirinhos

Melina Koulia