ÍLA

Natacha Campos

Perpetuam e reproduzem-se estereótipos gerados por uma ignorância obsoleta. Mas existirá um denominador comum? O que é o eu por baixo de todas essas construções? Existirá algo por baixo de todas essas colonizações sociais? Ou o indivíduo está condenado a existir como uma amalgama de pré-construções? Quantas estruturas habitam o corpo que tomo como meu?

 

Existir passa a ser algo ativo e extenuante. Existir, ser e estar, confundem-se, como no inglês, e passam a ser um constante performar, procurar e parecer. Uma existência tokenizada que se torna falível. Perpetuam e reproduzem-se estereótipos gerados por uma ignorância obsoleta. Mas existirá um denominador comum? O que é o eu por baixo de todas essas construções? Existirá algo por baixo de todas essas colonizações sociais? Ou o indivíduo está condenado a existir como uma amalgama de pré́-construções? Quantas estruturas habitam o corpo que tomo como meu?

E daqui parto à descoberta do que é, do que existe, como e quando o faz e do que define essa intermitência; descobrindo-me no processo, como criadora, como interprete e como pessoa.

Íla é um movimento de simultânea aceitação e contestação de uma existência limitada; reconheço-a como minha e faço dela casa de partida para um crescimento pessoal e, se possível, coletivo.

 

Conceção e Intepretação: Natacha Campos
Sonoplastia e Interpretação: Diogo Melo
Apoio à Dramaturgia: Rui Catalão
Desenho de Luzes: João Chicó
Assistente de luz: Ana Luísa Novais
Figurinos: Alex Simões
Olhares Externos: Cláudia Galhós, Piny, Sofia Kafol
Apoios: República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes; Self-Mistake (Câmara Municipal de Lisboa – Cultura); OPART, E.P.E/Estúdios Victor Córdon
Gestão: ORG.I.A
Co-produção: YEP – Young Emerging Performers, uma parceria entre Rua das Gaivotas 6/ Teatro Praga e O Espaço do Tempo.
Agradecimentos: Ana Vaz, Miguel Afonso, Tânia Guerreiro, Michelle Moura

 

 

Miguel Afonso

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Miguel Afonso

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